terça-feira, 24 de abril de 2012

209 - Contribuição da Mãe Patrícia de Xangô (PR) para o Fórum Internacional Permanente

Axé a todos!

Sou Patrícia Floriani, Mãe Pequena do Terreiro de Umbanda Pai Bento de Angola e tenho como Orixá regente de minha coroa, Xangô.
Abrimos as portas da casa de Pai Bento para o mundo material em setembro de 2010, casa que foi criada com um único objetivo, a prática da caridade, impulsionados pela fé, respeito, compaixão e amor.
Pelo respeito ao mundo espiritual de modo geral e por cada espírito que trabalha ou é trabalhado em nossa casa. Respeito por cada pessoa que nos procura em busca de ajuda, respeito por cada elo de nossa corrente e pela casa onde praticamos nossa fé.
Procuramos acolher quem nos procura lembrando que aos filhos de Pai Bento não cabe julgar nem mensurar o problema, a dor ou a fé de cada um, mas sim, respeitar cada um em sua individualidade, orientar no que for possível e servir de instrumento para que cada pessoa que nos solicita ajuda a receba, de acordo com seu merecimento.
Trabalhamos constantemente para que, em algum período de nossa caminhada, consigamos “enxergar o mundo com olhos de amor”, como diz Vovó Ana da Praia, um de nossos respeitáveis Guias.
Bem, na tentativa de descrever o trabalho na casa de Pai Bento, acabei fazendo um resumo de minha própria caminhada e da minha maneira de viver a Umbanda. Caminhada que também não é longa, iniciou-se em meados 2008 e segue, assim como o trabalho em nossa casa, norteada pela Luz de nosso Pai Oxalá e pelos ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo.
Sempre seguindo as determinações de nossos dirigentes espirituais e materiais que, observando as declarações do Caboclo das Sete Encruzilhadas, nos orientam, nos direcionam e, assim, configuram o modo de trabalho em nossa casa, a casa de Pai Bento.
É assim que nos tornamos únicos, como pensamos que deve ser cada casa, terreiro, tenda de Umbanda. Cada qual com suas características, sua própria metodologia, contribuindo assim para que o ritual de Umbanda seja cada vez mais rico e diversificado como rica e diversificada é a cultura brasileira. Como único, é cada espírito que se trabalha pela Umbanda.
Aproveito para parabenizar a FTU pela bela iniciativa de criar este blog para compartilharmos nossas experiências. Agradeço por esta oportunidade.
Axé!!!

Mãe Patrícia de Xangô

208 - Contribuição do Pai Jair Campos (RN) para o Fórum Internacional Permanente

Mutumbá, Colofé,a benção de todos. O que posso dizer sobre este assunto é que deveria haver mais união, amor carinho e respeito começando por nós mesmos. Não importa se é Umbanda, Nagô, Tambor de minas, Angola e outras tantas dentro de nossa cultura. Vendo os pais e mães falando no video é muito bonito, ainda vemos união e deveria ser assim sempre visitando nossas casas, trazendo seus axés, não importando a nação. Vemos muitos Estados participando, mas não vi o R.N, por quê?
Depois disto começa pelas outras religiões que não nos aceita e indiretamente nos critica,ou melhor dizendo, nos persegue. Se houvesse união, compreensão, luta, não estaria ocorrendo isto. Mostraria-mos que somos afro-brasileiros, ou melhor dizendo, afro-descentes. Trazemos ao longos dos anos nossa cultura, nossa crença indepedente de nação. Sou Umbandista e Juremeiro e me orgulho disto. Luto pela minha crença, minha raiz, pelos meus antepassados que me ensinaram e os atuais que ainda lutam para que a Umbanda ainda seja respeitada, que dela se veio muitos que hoje estão no Candomblé. Vamos nos respeitar e dar as mãos, mostrar que a bandeira de Oxalá está sempre hasteada para todos.


Babalorixá Jair Campos

207 - Contribuição do Pai Manoel Lopes (SP) para o Fórum Internacional Permanente